Atividade física muda (literalmente) a forma de ver o mundo

Não é novidade dizer que a prática de atividades físicas leva a uma séries de benefícios à saúde, como prevenção de doenças do coração, câncer, além de ajudar o funcionamento do cérebro e pessoas que desejam perder ou manter o peso. Mas um novo estudo sugere que a atividade física pode mudar, literalmente, a forma como as pessoas veem o mundo, transformando o ambiente em menos “ameaçador” e mais positivo.

De acordo com o site Huffington Post, uma pesquisa realizada no Canadá, contou com a participação de 66 universitários que tiveram que completar um questionário sobre ansiedade e então deveriam se exercitar em uma esteira elétrica. Aleatoriamente, eles deveriam correr, andar, “trotar” ou ficar parados. Em seguida, os participantes tiveram que completar uma tarefa que envolvia uma simulação 3D de uma figura humana. Eles deveriam adivinhar se essa “pessoa” estava indo na direção deles ou no sentido oposto. As pessoas que caminharam ou “trotaram” por dez minutos perceberam com menos frequência a figura em direção a elas, ao contrário dos participantes que ficaram parados na esteira. O mesmo benefício ocorreu em atividades de relaxamento.

Pesquisas também revelaram que pessoas que são socialmente ansiosas têm a tendência de entender a simulação com se estivesse caminhando em direção a elas – uma percepção de ameaça, segundo os pesquisadores. Assim, a atividade física poderia ajudar as pessoas a encarar o ambiente em que estão como menos ameaçador.

O estudo foi considerado uma grande descoberta, porque ajudou a explicar porque técnicas de exercícios e relaxamento foram bem-sucedidas em tratamentos relacionados ao humor e à ansiedade no passado.

 

Fonte: O Tempo

Imagem: Bigstock – By: Subbotina Anna

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HIBISCUS SABDARIFFA: Novo estudo aponta benefícios para a perda de peso.

“Consumo do extrato inibiu o ganho de peso, o acúmulo de gordura e melhorou a esteatose hepática”
Dra. Andrea Dario Frias*

O chá de Hibiscus é uma bebida muito popular em várias partes do mundo. Sua composição fitoquímica tem sido associada a efeitos antioxidantes, hipotensivos, antiateroscleróticos e antiadipogênicos.

Em janeiro de 2014, uma ampla revisão publicada na revista Endocrinologia & Nutricion avaliou publicações recentes disponíveis em bancos de dados eletrônicos especializados como Elsevier Journal, SciELO, FSTA, Science Direct, Springer Link e NCBI. Foram registrados resultados de pesquisas realizadas em ensaios clínicos com seres humanos e em modelos animais e culturas celulares.

A avaliação desses estudos apontou efeitos terapêuticos do extrato de Hibiscus sabdariffa sobre o estresse oxidativo, perfil lipídico, hipertensão e aterosclerose, graças à composição rica em compostos fenólicos, especialmente as antocianinas. Os resultados mostraram também uma redução significativa da oxidação da LDL, inibição da adipogênese através da regulação das vias de sinalização e fatores de transcrição adipogênicos, e modulação da expressão gênica de certos microRNAs. Não foram relatados eventos adversos ou efeitos colaterais em nenhum dos estudos avaliados.

Com relação à obesidade, um novo estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Medicina da Universidade de Taiwan, publicado em fevereiro de 2014 na revista Food & Function, mostrou resultados muito positivos. A pesquisa avaliou o consumo diário do extrato de Hibiscus em pessoas com IMC > 27 e idade entre 18 e 65 anos, durante 12 semanas. Quando comparado com placebo, o grupo que consumiu Hibiscus apresentou redução significativa do peso corporal, IMC, gordura corporal e relação cintura-quadril . Além disso, os ácidos graxos livres do soro foram reduzidos, e em pessoas com esteatose hepática não alcoólica, houve significativa melhora. Não foram encontrados efeitos adversos durante a pesquisa.


Estudos anteriores já apontavam o potencial diurético e a capacidade do Hibiscus em reduzir a adipogênese, processo de maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros, capazes de acumular gorduras no tecido adiposo em forma de triglicerídeos. Agora, o novo estudo aponta que a planta apresenta também potencial para proteger o fígado.

Consulte sua NUTRICIONISTA.

Fonte e Imagem: Sanavita

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